Uma das mais importantes universidades da América Latina, a USP tem uma vocação natural para eventos acadêmicos, culturais e de tecnologia. Dessa vocação surgiu o projeto de um centro de convenções da USP, congregando esses eventos e a interação da Universidade com empresas num local projetado especificamente para isso.

Com a crise econômica de 2014 a USP começou um processo duro de contenção de despesas e rever as prioridades de investimento. Em estágio avançado da obra, optou-se por paralisar a obra tendo em vista o grande investimento restante de acabamento e de operacionalização. Restava claro para a Universidade a importância de gestão privada do Centro de Convenções tanto para aportar os investimentos restantes quanto para implantar um modelo de negócio capaz de utilizar plenamente o potencial do Centro de Convenções da USP.

Em 2016 foi lançado o edital de concessão para exploração do Centro de Convenções da USP. Porém o cenário econômico ainda conturbado e as premissas do contrato de então não despertaram o interesse dos investidores, sobre tudo tendo em vista as elevadas taxas de juros então em vigor.

O Escritório de Desenvolvimento de Parcerias (DePar) foi criado em 2018 e uma de suas principais missões é viabilizar o Centro de Convenções.  O DePar acredita que o projeto preenche uma importante lacuna de mercado no segmento de eventos de médio porte, com infra-estrutura diferenciada e vocação natural para eventos de inovação e empreendedorismo.  Por outro lado, a viabilidade do negócio depende da abertura da universidade para receber novas propostas de utilização do espaço, do aprimoramento dos termos do contrato de concessão de uso e das taxas de juros de mercado tendo em vista o investimento inicial elevado. 

Nesse contexto, com as taxas de juros em patamares extremamente baixos e a disposição da Universidade para negociar e aprimorar o modelo de concessão de uso, o Centro de Convenções pode ser um excelente investimento de longo prazo.